quinta-feira, 16 de julho de 2009

Crise

A crítica
que consome a alma.
E a especulação
que toma à calma.

O álcool que move,
não movimenta,
não o corpo,
mas a tormenta.

A água
que rega a fonte,
que cala a sede,
que corre o monte.

E a parede
que desmonte
Os tijolos,
O concreto.

O concreto,
Tão sutil
Como o indiscreto.

E o abstrato,
Tão retórico
Quanto o destrato
Que encha o prato.

O prato... O prato... O prato
De quem tem fome
Não ao vicio, esmola.
Ao alimento,
não ao que consome,
mas para fome de quem não come!
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

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