quinta-feira, 1 de julho de 2010
O que faz valer estar vivo?
domingo, 30 de maio de 2010
Semente
se não houver flores, valeu a sombra das folhas;
se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Caminhos e opções...
Se bem que, as vezes, nos parece difícil escolher o que comemos no almoço também, de modo que escolhemos o "de sempre", não porque queremos comer, mas porque não temos ideia de outra coisa para pedir.
Infelizmente, temos que admitir que nossa vida é bem mais fácil quando são poucas as opções. Lutamos por diversidade e variedade, porém em dado momento não sabemos o que fazer com ela e acabamos mantendo o que temos.
Não nos afastamos de uma pessoa que passou a nos fazer mal, porque ela sempre esteve em nossas vidas e não saberíamos o que fazer com o espaço que ela deixaria. Não terminamos um namoro, pois estamos tão acostumados em estarmos acompanhados que não saberíamos o que fazer quando estivessemos sozinhos. Não começamos um namoro, porque estamos tão acostumados a estarmos sozinhos que tememos nos sentir sufocados ao inserirmos mais alguém em nossa vida. Não damos um basta na pessoa que acredita poder nos controlar, por temermos não avançar em outros pontos sem sua orientação.
E assim, vamos aceitando as coisas, "empurrando-as com a barriga", deixando assim de viver a vida em sua plenitude. Nos perdemos em nossas indecisões e passamos a ver dificuldades onde elas não existem.
Clamamos e ansiamos por mudanças, mas tememos vivê-las. Nos privamos de novas experiências, por temermos dar um passo rumo ao desconhecido ou, simplesmente, ao novo.
O que esquecemos é que a vida não para por nossa incertezas, pelo contrario parece que quanto mais lentos somos, mais rápido a vida se movimenta, muitas vezes nos forçando a dar aquele tão temido passo. O amigo se afasta, o namorado termina conosco, dentre outras coisas.
Claro que é impossível sabermos quando a vida se movimentará e nos levará com ela, por isso se torna impossível anteciparmos seus movimentos. Porém, podemos tomar nossas próprias decisões, escolher nossos próprios caminhos, assim evitamos que o controle de nossas vidas esteja nas mãos de outros ou do destino e que de todas as mudanças, nenhuma delas seja por nossas decisões.
É impossível controlarmos todos os aspectos de nossas vidas, mas cabe a nós fazermos o melhor que pudermos dela, deixando de lado nossas indecisões e fazendo o melhor que pudermos para que ela siga pelo caminho que desejamos.
A vida realmente vale ser vivida e não meramente assistida, para tanto precisamos tomar nossas decisões sem medo de ousar, sem medo de viver.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Palcos da vida
Criamos personagens e somos o que a necessidade nos manda, em resumo fingimos. A vida não imita a arte, ela faz com que ela apareça.
No fundo, estamos em um grande palco onde as emoções reais se mesclam com a fantasia. Nós amamos e odiamos, ferimos e perdoamos, fazemos amizades e também inimizades, vencemos e perdemos, invejamos e somos invejados, isso tudo dentre tantas outras emoções e situações que diversas vezes acontecem naturalmente.
Porem, até onde isso é real e onde a fantasia começa? Quando estamos vivendo realmente e quando vestimos nossas mascaras e subimos no palco?
Será que ainda sabemos diferenciar estas situações? Sabemos realmente onde está a linha ténue que separa uma coisa da outra? Ou a mesma se perdeu no decorrer do tempo?
Muitas vezes essa linha se torna oculta, de modo, que é praticamente natural se converter no personagem que melhor se adequa ou se sobressai a determinada situação, e apenas um tempo depois ao refletir é possível notar a "aparição" do personagem.
A pergunta que reina agora é "seria isso falsidade? Bipolaridade ou algo do tipo? Ou seria penas mais um mecanismo de defesa?"
Particularmente, acredito que seja um mecanismo de defesa do ser humano. não consigo chamar de falsidade um funcionário sorrir para o chefe ao receber uma tarefa monótona e enfadonha que ainda por cima não tem nada relativo a suas funções.
O ser humano se adequa a necessidade que o impulsiona, tal como o camaleão, ele se camufla e modifica para sobreviver.
Assim é a vida. Ela lança ao ser humano situações diversas e cabe a ele responder da melhor maneira que encontrar.
Por mais estranho que possa parecer, é preciso subir ao palco a cada dia e não parar até que seu objetivo seja cumprido, sua meta seja alcançada. Participando assim desse grande espetáculo que é a vida, se esforçando para ainda existir no fim do processo, para não no perdermos;
"Se não houvesse esperanças, não estaríamos lutando"
domingo, 18 de abril de 2010
Dor
dos dias felizes quando estamos na miséria."
domingo, 4 de abril de 2010
Escrever
"Queria que minha vida fosse escrita nos versos de meus poemas para que ela tivesse bem mais rimas, estrofes e temas."
Vinicius Arnom Neves Diniz
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Conquista
"Se você conquista o algo, mas não conquista o alguém, então não conquistou nada"
Vinicius Arnom Neves Diniz
Lágrimas de Titã
Às vezes a rivalidade é tudo,
uma intriga em uma amizade.
A força de um titã e a pura bondade.
Quem saberá a verdade?
Às vezes quando o ódio e amor,
quando o poder pueril.
Unem-se numa guerra,
sabemos isso é o poder da cobra vil.
Às vezes quando nada nós importa,
nos entregamos ao abismo da morte.
sabemos sim que podemos morrer,
mas o que importa é vencer.
Às vezes quando lágrimas derramamos,
não sabemos ao certo se estamos poetando.
O que faz um deus a um titã?
Não sabemos, mas fomos aos que os criamos.
Quando tudo é o que somos,
somos o que ainda seremos.
Lágrimas de um titã
pois somos aquilo que vivemos.
Neste duelo, esse meigo choro.
Nessas desculpas, esse aperto sem fim,
Esse sofrimento de um gladiador
Tudo isso dentro de mim.
Vinicius Arnom Neves Diniz
domingo, 21 de março de 2010
Poema
Responsabilidade
e arrumo mais responsabilidade do tamanho de minha alma sem idade"
sábado, 13 de março de 2010
Perguntas eternas
terça-feira, 9 de março de 2010
Impossível
“É dificil dizer o que é impossível pois a fantasia de ontem
é a esperança de hoje e a realidade do amanhã”
(Victorine Viviane Mizrahi)
segunda-feira, 8 de março de 2010
Encontro
Invadir seu olhar
Ser seu porto seguro
Fazê-la novamente voar
Iluminar o caminho escuro.
Seu medo perder
No aperto de meu abraço.
Farei rir, feliz ser
Até mesmo nos dias de cansaço.
Espero com um poema
Fazer sua alegria
Acalmar seu dilema
Fazer de você musa de minha poesia!
Quero ver amanhã seu riso,
Basta que me chame
E virei ao encontro de seu sorriso
Pois você encontrou quem a ame!
Vinicius Arnom Neves Diniz
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Sorriso
O seu sorriso acompanha o meu
O seu olhar conquista
E somente quero pensar no riso seu
Musa será por mim bem quista
A sua presença me faz transbordar de alegria
A ponto de escrever esta poesia
Por que mexeu com meu coração seu olhar?
Acho que isso é da primeira vista o amar!
Vinicius Arnom Neves Diniz
Agora
Escuto uma canção,
fujo do futuro agora...
Perco, sufoco a confusa vibração
Não existe nenhum verso lá fora.
Encontrar no olhar dela,
o que é mesmo que procuro?
Talvez a luz seja ela
ilumina meu céu escuro.
Fecho os olhos bem forte,
nada mudou, ou eu que não mudei?
Viver, amar, tentar minha sorte...
Como posso se nada sei?
Surreal, e o que eu quero
Choque, sem espreitar a realidade
O trem partiu, aqui eu espero
O medo, tão pouca claridade
Embriagar-se de amor,
Morrer de saudade,
Querer, impor
Súbita conveniência ou vaidade?
É tão incerto,
o poema esta acabando?
E isso que chama ser esperto?
Os sonhos estão se afastando...
Sem voz, sem corneta
Traço com a mente
O destino sem pena ou caneta
O que é mesmo que sente?
Escutava uma canção,
fugi do passado agora...
Ganhei, respirei certa exatidão
Existiu um soneto lá fora?
Encontrei no meu olhar,
motivos que rodopiam com o vento
O que poderei esperar,
iluminado, despertado por seu movimento.
Abro os olhos, não vejo
Vejo o imaginário
Movimentar o desejo
Marcado na parede, no calendário.
Mudar, e o que quero
Ocupar, o culpado
Aquela que parti, eu espero
O despertar, o ser amado.
Sóbrio de sentimento,
Nascendo da conciliação,
A prosa desse momento,
Demora dos ouvidos ao coração.
Pode ser certeza,
O que vejo é o começo?
São valores e pouca beleza
Aquilo que trago do berço.
A flauta, a voz e o rosto
Apagam aquilo tudo que sente
Inconsciente da falta, o desgosto
O que é isto em minha mente?
Chega ao fim a canção,
não fugirei do presente...
O sufoco, o respirar, a inspiração
Não esta lá fora, nem esta ausente.
A nossa troca de olhar,
devaneios a rodopiar com as folhas.
Esperar a vida sem me desesperar
Da luz a cor, do sabão as bolhas.
Piscar, bocejar, dormir
Perco o medo...
Ela novamente a sorrir
Acordarei amanhã cedo...
Mudança? Foram adaptações,
As coisas que sei amar,
foram dos sonhos imaginações
e motivações para continuar.
Nova cena, palpitação, confiança
Era assim que estava escrito
Na palavra da infante criança
Sem escolha, não será dito.
Duvida, fim da melodia
Vejo apenas o texto,
O riso daquela que sorria,
O rumo daquele contexto.
Festejar, o que sente?
Resposta, o sofrer de amar.
Descobrir, o que passa na mente?
Agora, é o usufruto do sonhar...
Vinicius Arnom Neves Diniz
Desenlace
O tempo passou,
O olhar se perdeu,
O castelo desmoronou,
E seu amor não é mais meu
Não existem mais as flores,
Não existe mais a promessa,
Não existem mais as cores,
Não existe mais do futuro a pressa.
Aprenda a não pronunciar
O que não tem certeza...
Aprenda que o amar
Não consiste só na beleza.
Onde existe algo perfeito
Duvide a qualquer momento.
Desse modo não será passado e despeito
E restará apenas seu lúcido pensamento.
Curadas serão as cicatrizes
Mas as lembranças existirão,
Pois essas são as verdadeiras atrizes
Daquilo que não foi somente paixão.
O coração é porta
Porta que não irá se fechar
Pois um novo amor comporta
E buscará outro olhar...
Foi apenas mais um poema,
Um soneto talvez!?
Mas já acabou todo o meu dilema
Escreverei um indriso da próxima vez.
Porém, não se arrependa
Viva, sofra, ame, seja feliz...
Encontre uma inspiração que compreenda
Então o que me diz?
O amor é sempre intenso
Entretanto a dor chegou ao fim
E o término nunca é extenso
Já encontrei nova musa para mim...
Vinicius Arnom Neves Diniz
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
O Cajado dos Escorpiões Negros
Palavras vans,
promessas de sua doença.
Rota de fuga ou carrossel,
qual o poder de sua crença?
Diria ardilosa
façanha algoz
Destemida a peçonhenta mosca azul
talvez intrigante ou mais feroz.
Bicho sem arrimo, colarinho neve
Coagula sentimentos a seu querer
nula escrúpulos, vazio espírito
vaga atrás do níquel verde, poder.
Palheta branca, escorpiões negros
Demagogia de lábia caliente
Voraz, inconstante, instável
Qual seria a voz do onipotente?
Como extinguir audaz,
Não disponho de tal conhecimento.
De desafio ao sagrado,
implora perdão sem armamento.
Se os últimos serão os primeiros,
transponha força mutua.
Aquele que agora não cultua.
Pretensiosos, agora não de bom tom
bancam Da Vinci contemporâneo, infante.
Antítese de O Príncipe maquiavélico.
Causa cética, irrelevante.
Qual o seu mal?
Creio que não fita.
Ser complexo, inexplicável, implacável.
Pretérito jamais cita.
Lótus, zéfiro, orvalho absinto
Combustão d’alma
mente que abruma
escraviza, ressarci, emancipa
afoga e consome a calma.
De mesmo teor, rancor
Faz sua translação e rotação
Embriaga, embebeda-se do vigor
Dos povos cria intercessor
Não vem a ser da criação, negociação
porém de sua própria maldição.
Cajados da “democratura”
Juízo interior capcioso
Apocalipse não geomantico
Dita à sentença, não é réu.
Perde a boêmia e paladar romântico
De si próprio, não é bedel.
Paira a voz ao palanque.
Utopia greco-romana.
Involuntária,
nunca filosófica ou dialética,
somente humana.
Confiança, promessa, voto, propina
Concessão e arrependimento.
Réstia de olhar critico
Não é montante assaz ao capital
Corrupto corrompido, minorado político.
Mártir fadigado,
Não há faixa, manto.
Não há cetro ou coroa!
Descarte a última cédula,
Um pássaro que voa...
Será que fomos ou foi herói?
O manifesto, o clamor
da busca onde ecoa...
Não seja verso, paixão
Crítica ou dizer...
Apenas,
O que queira entender!
Vinicius Arnom Neves Diniz
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Quando estamos sós...
Não estar na companhia de outras pessoas, não significa estarmos sós: e a reciproca também é verdadeira.
Diversas vezes buscamos estar longe das pessoas, por diversos motivos: refletir, se acalmar, se concentrar, ler, ouvir musicas, compor, escrever, extravazar emoções ou até mesmo para simplesmente aproveitarmos nossa própria companhia.
fatal se for prolongado, mas necessário de vez em quando.
Se não, talvez tenha chegado o momento da mudança; se sim, a melhor estratégia é a paciência.
Como diz um dito popular, que vale para muitos momentos da vida: "Tudo o que é demais, tem sobra."
Não importa a quem ou ao o que você irá agradecer, apenas seja grato pelos pequenas coisas: um dia bonito, as belezas da natureza, as demonstrações sinceras de afeto, o discernimento de saber reconhecê-las, a vida dos que você ama, a liberdade que você usufrui, enfim uma quantidade e variedade absurda de coisas.
Mas, ser realista, por exemplo, não pode nos negar a ver o lado belo da vida.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Não somos ilhas
Mas, o quão desesperadora a busca por um relacionamento pode se tornar...
A capacidade criativa do ser humano faz com que ele, muitas vezes, idealize como será, quais serão os pontos positivos, os melhores momentos e até mesmo as dificuldades, esquecendo-se de que haverá um outro alguém envolvido na situação, que como ele possui suas próprias limitações e expectativas.
É basicamente impossível embarcar em um relacionamento (seja ele de qual tipo for) sem nenhuma expectativa, até porque sem expectativa o relacionamento nem é iniciado, o que se deve evitar é o acumulo das mesmas. Pode-se perceber estar indo longe demais quando as expectativas chegam a detalhes ou a coisas que, SE chegarem a acontecer, irão demorar (o 1º aniversário de namoro, noivado ou casamento, por exemplo).
Criar expectativas em excesso em qualquer relacionamento é a chave para o sofrimento. Pois, no fim, a pessoa acaba se convencendo de estar se relacionando com a pessoa dos sonhos, quando na verdade o esta fazendo com alguém real.
A solução é deixar as expectativas um pouco de lado e não temer se arriscar ou se lançar no "desconhecido", pois neste caso o medo de sofrer pode acabar causando ainda mais sofrimento.
Vista-se de coragem e aproveite a realidade de seus relacionamentos em sua plenitude; os risos e as lágrimas, a calmaria e a tempestade, os beijos e os "tapas", as juras de amor e os gritos de fúria. Viva um dia de cada vez e o aproveite.
Tudo isso faz parte dos relacionamentos. Tudo isso faz parte da vida.
Independente das crenças individuais de para onde iremos ao fim de nossas vidas, devemos aproveitá-las ao máximo.
Se não houver situações difíceis em nosso caminho, não saberemos apreciar as alegrias e as belezas dele.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Amargura da Procura a Um Amor
Sonhos ou ilusões?
Ilusões ou pensamentos?
Pensamentos são fatos?
Ou fatos são pensamentos?
Não se jogue no mar por orgulho ou dor,
ou se mate por amor.
Não rasgo um poema,
mas por você troco flor por um dilema.
Não importa o que aconteça,
você não sai da minha cabeça.
Revira meus versos inevitáveis,
nos disfarces mais amáveis.
Já perdi as chances de conquista,
já perdi a vida!
Mas continuo a amar,
você minha rara flor querida.
Palavras de um poeta ou ingênuo,
Um filosofo amargurado.
Um solitário na busca do templo,
Um apaixonado!
Procura o amor correto,
Alguém que sempre está por perto.
Uso até o tempo, uma pétala como artimanha,
com isso se chorar acalmo sua manha.
Veja o que não pode ver,
pois sonharei com o que não posso ter.
Simplesmente você
meu bem querer.
Desculpe por meus relatos,
não pense atos insensatos.
Atrás de você vagarei,
e só por você viverei.
Não me culpe por meu poema
Mas não queira saber quem sou.
E me perdoe, por olhar para você.
Lembre-se que você guardo aonde vou.
Como a conheço não ao certo me conhece.
Mas minha mente não te esquece.
Então não se comova com esta escritura,
Que sua consciência me apura.
Saiba que escrever isso me machuca
Pois não posso te ter.
Não pense nada,
e obrigado por isso ler.
Mas antes de um adeus,
não jogue isso na imensidão.
Gostando ou não,
Não é amargura é mais que paixão.
Vinicius Arnom Neves Diniz
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Chuva
A chuva lá fora
e como a tristeza
tristeza que não vai embora.
Como o sopro do vento
é algo inevitável
inevitável sentimento.
O que acontece?
Mente, por favor, esquece!
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Aconchego
Vejo algodões brancos e felpudos
Voando no céu cor de anil
Onde o Sol queima a vida
Das pessoas do Brasil.
As ondas azuis do mar
Namoram o anil do céu
E beijam a fina areia
No seu branco véu.
Eu a velejar
Vejo os coqueiros
com sua sombra abraçar a doce areia
No meio desse namoro
Somos apenas forasteiros.
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
Elephant Gun
If I was young, I'd flee this town
Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
I'd bury my dreams underground
Enterraria meus sonhos debaixo da terra
As did I, we drink to die, we drink tonight
Assim como eu, nós bebemos até morrer, nós bebemos essa noite
Far from home, elephant gun
Longe de casa, com armas de caça
Let's take them down one by one
Vamos abatê-los um por um
We'll lay it down, it's not been found, it's not around
Nós vamos derrubá-los, eles não foram encontrados, eles não estão aqui
Let the seasons begin - it rolls right on
Que comece a temporada - elas rolam como devem
Let the seasons begin - take the big king down
Que comece a temporada - derrube o grande rei
Let the seasons begin - it rolls right on
Que comece a temporada - elas rolam como devem
Let the seasons begin - take the big king down
Que comece a temporada - derrube o grande rei
And it rips through the silence of our camp at night
E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite
And it rips through the night
E rompe através da noite, a noite toda, toda a noite
And it rips through the silence of our camp at night
E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite
And it rips through the silence, all that is left is all
E rompe através do silêncio, tudo o que é deixado é tudo
That I hide
O que eu escondo
Elephant Gun – Beirut (Composição: Ryan Condon; Zach Condon)
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Colisseu Contemporâneo
Sonhos assaz
Brilho projetor
Que iludem
o telespectador.
Não é de fato milagre
nem “AO VIVO” viagem.
porém como é tentadora
sua manipuladora imagem
Por muitos apreciada
e dita como preciosa vantagem.
Corrupção mental
Fábrica de estrelas
indiferentes a do céu
Cria fantoches alienados,
Sedentários a seu véu
e presos a seu cordel.
Faz o irreal
parecer possível
despertando sorriso...
ao infernal e efêmero
mundo televisível
Faz de nos “Brasileiros Pocotós”
em meio à informação.
Besteirol imperceptível
mas de muita aclamação.
Ato de milhões que se arrastam,
no trapo corporal
para encontrar seu colisseu,
seu circo nacional.
Então nos vemos no habitual
Seres informatizados e receptores
Que se rendem, rendem como súditos
A ninguém menos que seus televisores.
Aos sofás e poltronas
esquecem o que não é casual
Monstros frustrados encerram a transmissão
esquecendo que na vida
nada se resolve mudando canal
E sim por sua ação.
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Conhecimento
"A atração do conhecimento seria mínima, se não houvesse tanto pudor a vencer no caminho até ele." (Friedrich Nietzsche)
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Pauta
Precipitadamente nasci
não lembro se escolhi
se desejei, ou da onde terei vindo
só sei que aqui chegado fui seguindo
Antes me lembro do sorriso
Um ano era um quinteto
hoje um quinteto e um ano
jovem, porém ser obsoleto
Os sonhos da prima leitura
Não se realizaram a esta criatura
A nota não é flauta
o sonho não é mais o que falta
O que falta?
Qual é a pauta?
Se o sonho não é flauta...
O que falta?
Ainda acima do muro
vejo no sonho do passado
a possibilidade do futuro
no que será ainda conquistado
Por que esta lagrima agora
por que o aperto não vai embora
A física dor
e o seja como for...
Seja o que for...
é o que falta.
é a física dor...
o que falta?
Se os olhos estão fundo
a culpa é do mundo?
E será minha responsabilidade
se de fato qual é minha idade?
Idade culpa, onde, dor, flauta,
O que falta?
passado, ano, sorriso, precipuamente
Minha mente, mente...
Cansei,
por que busco, o que busquei?
E a qualidade, e a quantidade
Se agora perco o obtido
qual da minha vida é o sentido
o níquel verde
adoro o verde....
É meu, por que seja meu
Se aquilo que procuro esta no seu
Seu amor
AMOR...
Sim eu lembro eu escrevi,
oh, sim eu já li...
Agora sem delongas
um pouco de mim nessa longa...
Você que é tão indeciso
Incapaz capacitado,
Não conciso,
Infinitamente irritado
Conhecendo o mundo
Instantaneamente não concebera tal absurdo
uma vez sendo assim
saberá descrever melhor a mim...
Mim?
O que falta?
Se não é o som da flauta,
então qual é pauta?
Não vejo o por que
não sei o que
por que?
por que, o que?
Que poema fraco de rima,
fraco que quantidade,
de pouca qualidade,
como ser fraco que sou
sem mais o que dizer
sem fim, nesse mar eu vou...
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
Pátria
Poderia usar o vermelho,
para todos que derramaram sangue pelo Brasil.
Poderia usar o laranja,
para quem a pátria serviu.
Poderia usar o azul turquesa
pelos atos de um astuto.
Poderia usar rosa ou marrom,
por aqueles que já usam o lençol do luto.
Mas prefiro usar amarelo e azul anil,
que representam nossas belas riquezas.
E se junto ao verde e branco,
demonstro nossas naturais belezas.
Somos a pátria voluntária,
devemos ideais batalhar.
Ganhar independência,
vamos fortes lutar.
Não seria um filosofo,
se não falasse que o melhor povo é o brasileiro.
Somos mil raças em uma,
somos todos flores de um só canteiro
Se a guerra difícil é,
luto com proeza.
Lutarei até o fim,
e esquecerei a pobre tristeza.
Seja no mulato ou no cafuzo,
a garra tem igualdade.
Pois o povo não se exalta,
na luta da “liberdade”.
Seria inútil ter dito:
“Independência ou Morte”!?
Minha pátria é o Brasil,
Brasil nosso orgulho e sorte.
Se minha pátria,
é tão querida.
Guerreio por ela,
mesmo que perca a vida.
Mas não sei por que
representar a beleza.
E não mostrar os humilhados,
aqueles que não são da nobreza.
Pintores e poetas mostram um belo Brasil,
mas na verdade miséria aparece de encontro.
O certo é apagar a parte escura?
Ou o certo é ajudar aos outros?
E só para finalizar, apesar de tudo...
Brasil é uma terra de amor.
Sem nossa pátria,
Não teríamos esse riso, esse vigor.
Isso é Brasil,
uma terra nota mil!
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Versos Simplistas
única por sua beleza
levado sou pelo seu olhar
inspirado com sutileza
afável pelo amar.
Bela como o amanhecer
recatada pelo pudor
encanto que me cativa
dádiva do amor
alma de diva.
Livres versos da razão
ou de sua contradição
poesia secreta
Escreve
simplista o poeta.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Anoitecer
A lua veio encantada
uma noite estrelada
A resposta surgiu
Como aquela que me sorriu.
O amar chega imenso
Coerentemente intenso
Concreto e sonhador
Ah! O nosso amor.
Amor sentimento oscilante
como aquela estrela cintilante
Dessa noite estrelada
Saudade da minha amada.
Oh, amada desse poeta
que a saudade o peito aperta
Seja sempre sorridente
para a alegria desse ser carente.
Carente do amor
Carente do seu dispor
Porém, apaixonado
E por você conquistado.
Venha o amanhecer
Para novamente te ver
E no seu abraço apertado
sentir o quanto sou amado.
Portanto,
muito mais e um tanto
Será seu amor meu,
e serei sempre amado seu...
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
sábado, 9 de janeiro de 2010
Graças a sua capacidade de adaptação, sempre estão ocorrendo mudanças em algumas caracteristicas do ser humano, tornando o auto conhecimento uma tarefa diária.