Precipitadamente nasci
não lembro se escolhi
se desejei, ou da onde terei vindo
só sei que aqui chegado fui seguindo
Antes me lembro do sorriso
Um ano era um quinteto
hoje um quinteto e um ano
jovem, porém ser obsoleto
Os sonhos da prima leitura
Não se realizaram a esta criatura
A nota não é flauta
o sonho não é mais o que falta
O que falta?
Qual é a pauta?
Se o sonho não é flauta...
O que falta?
Ainda acima do muro
vejo no sonho do passado
a possibilidade do futuro
no que será ainda conquistado
Por que esta lagrima agora
por que o aperto não vai embora
A física dor
e o seja como for...
Seja o que for...
é o que falta.
é a física dor...
o que falta?
Se os olhos estão fundo
a culpa é do mundo?
E será minha responsabilidade
se de fato qual é minha idade?
Idade culpa, onde, dor, flauta,
O que falta?
passado, ano, sorriso, precipuamente
Minha mente, mente...
Cansei,
por que busco, o que busquei?
E a qualidade, e a quantidade
Se agora perco o obtido
qual da minha vida é o sentido
o níquel verde
adoro o verde....
É meu, por que seja meu
Se aquilo que procuro esta no seu
Seu amor
AMOR...
Sim eu lembro eu escrevi,
oh, sim eu já li...
Agora sem delongas
um pouco de mim nessa longa...
Você que é tão indeciso
Incapaz capacitado,
Não conciso,
Infinitamente irritado
Conhecendo o mundo
Instantaneamente não concebera tal absurdo
uma vez sendo assim
saberá descrever melhor a mim...
Mim?
O que falta?
Se não é o som da flauta,
então qual é pauta?
Não vejo o por que
não sei o que
por que?
por que, o que?
Que poema fraco de rima,
fraco que quantidade,
de pouca qualidade,
como ser fraco que sou
sem mais o que dizer
sem fim, nesse mar eu vou...
Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz
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