quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pauta

Precipitadamente nasci

não lembro se escolhi

se desejei, ou da onde terei vindo

só sei que aqui chegado fui seguindo

Antes me lembro do sorriso

Um ano era um quinteto

hoje um quinteto e um ano

jovem, porém ser obsoleto

Os sonhos da prima leitura

Não se realizaram a esta criatura

A nota não é flauta

o sonho não é mais o que falta

O que falta?

Qual é a pauta?

Se o sonho não é flauta...

O que falta?

Ainda acima do muro

vejo no sonho do passado

a possibilidade do futuro

no que será ainda conquistado

Por que esta lagrima agora

por que o aperto não vai embora

A física dor

e o seja como for...

Seja o que for...

é o que falta.

é a física dor...

o que falta?

Se os olhos estão fundo

a culpa é do mundo?

E será minha responsabilidade

se de fato qual é minha idade?

Idade culpa, onde, dor, flauta,

O que falta?

passado, ano, sorriso, precipuamente

Minha mente, mente...

Cansei,

por que busco, o que busquei?

E a qualidade, e a quantidade

Se agora perco o obtido

qual da minha vida é o sentido

o níquel verde

adoro o verde....

É meu, por que seja meu

Se aquilo que procuro esta no seu

Seu amor

AMOR...

Sim eu lembro eu escrevi,

oh, sim eu já li...

Agora sem delongas

um pouco de mim nessa longa...

Você que é tão indeciso

Incapaz capacitado,

Não conciso,

Infinitamente irritado

Conhecendo o mundo

Instantaneamente não concebera tal absurdo

uma vez sendo assim

saberá descrever melhor a mim...

Mim?

O que falta?

Se não é o som da flauta,

então qual é pauta?

Não vejo o por que

não sei o que

por que?

por que, o que?

Que poema fraco de rima,

fraco que quantidade,

de pouca qualidade,

como ser fraco que sou

sem mais o que dizer

sem fim, nesse mar eu vou...

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

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