quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Colisseu Contemporâneo

Sonhos assaz
Brilho projetor
Que iludem
o telespectador.

Não é de fato milagre
nem “AO VIVO” viagem.
porém como é tentadora
sua manipuladora imagem
Por muitos apreciada
e dita como preciosa vantagem.

Corrupção mental
Fábrica de estrelas
indiferentes a do céu
Cria fantoches alienados,
Sedentários a seu véu
e presos a seu cordel.

Faz o irreal
parecer possível
despertando sorriso...
ao infernal e efêmero
mundo televisível

Faz de nos “Brasileiros Pocotós”
em meio à informação.
Besteirol imperceptível
mas de muita aclamação.

Ato de milhões que se arrastam,
no trapo corporal
para encontrar seu colisseu,
seu circo nacional.

Então nos vemos no habitual
Seres informatizados e receptores
Que se rendem, rendem como súditos
A ninguém menos que seus televisores.

Aos sofás e poltronas
esquecem o que não é casual
Monstros frustrados encerram a transmissão
esquecendo que na vida
nada se resolve mudando canal
E sim por sua ação.

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

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