domingo, 31 de janeiro de 2010

Amargura da Procura a Um Amor

Sonhos ou ilusões?
Ilusões ou pensamentos?
Pensamentos são fatos?
Ou fatos são pensamentos?

Não se jogue no mar por orgulho ou dor,
ou se mate por amor.
Não rasgo um poema,
mas por você troco flor por um dilema.

Não importa o que aconteça,
você não sai da minha cabeça.
Revira meus versos inevitáveis,
nos disfarces mais amáveis.

Já perdi as chances de conquista,
já perdi a vida!
Mas continuo a amar,
você minha rara flor querida.

Palavras de um poeta ou ingênuo,
Um filosofo amargurado.
Um solitário na busca do templo,
Um apaixonado!

Procura o amor correto,
Alguém que sempre está por perto.
Uso até o tempo, uma pétala como artimanha,
com isso se chorar acalmo sua manha.

Veja o que não pode ver,
pois sonharei com o que não posso ter.
Simplesmente você
meu bem querer.

Desculpe por meus relatos,
não pense atos insensatos.
Atrás de você vagarei,
e só por você viverei.

Não me culpe por meu poema
Mas não queira saber quem sou.
E me perdoe, por olhar para você.
Lembre-se que você guardo aonde vou.

Como a conheço não ao certo me conhece.
Mas minha mente não te esquece.
Então não se comova com esta escritura,
Que sua consciência me apura.

Saiba que escrever isso me machuca
Pois não posso te ter.
Não pense nada,
e obrigado por isso ler.

Mas antes de um adeus,
não jogue isso na imensidão.
Gostando ou não,
Não é amargura é mais que paixão.

 

Vinicius Arnom Neves Diniz

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Chuva

A chuva lá fora
e como a tristeza
tristeza que não vai embora.

Como o sopro do vento
é algo inevitável
inevitável sentimento.

O que acontece?

Mente, por favor, esquece!

 

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Aconchego

Vejo algodões brancos e felpudos
Voando no céu cor de anil
Onde o Sol queima a vida
Das pessoas do Brasil.

As ondas azuis do mar
Namoram o anil do céu
E beijam a fina areia
No seu branco véu.

Eu a velejar
Vejo os coqueiros
com sua sombra abraçar a doce areia
No meio desse namoro
Somos apenas forasteiros.

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

Elephant Gun

If I was young, I'd flee this town
Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade

I'd bury my dreams underground
Enterraria meus sonhos debaixo da terra

As did I, we drink to die, we drink tonight
Assim como eu, nós bebemos até morrer, nós bebemos essa noite

Far from home, elephant gun
Longe de casa, com armas de caça

Let's take them down one by one
Vamos abatê-los um por um

We'll lay it down, it's not been found, it's not around
Nós vamos derrubá-los, eles não foram encontrados, eles não estão aqui

Let the seasons begin - it rolls right on
Que comece a temporada - elas rolam como devem

Let the seasons begin - take the big king down
Que comece a temporada - derrube o grande rei

Let the seasons begin - it rolls right on
Que comece a temporada - elas rolam como devem

Let the seasons begin - take the big king down
Que comece a temporada - derrube o grande rei

And it rips through the silence of our camp at night
E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite

And it rips through the night
E rompe através da noite, a noite toda, toda a noite

And it rips through the silence of our camp at night
E rompe através do silêncio do nosso acampamento à noite

And it rips through the silence, all that is left is all
E rompe através do silêncio, tudo o que é deixado é tudo

That I hide
O que eu escondo

Elephant Gun – Beirut (Composição: Ryan Condon; Zach Condon)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Colisseu Contemporâneo

Sonhos assaz
Brilho projetor
Que iludem
o telespectador.

Não é de fato milagre
nem “AO VIVO” viagem.
porém como é tentadora
sua manipuladora imagem
Por muitos apreciada
e dita como preciosa vantagem.

Corrupção mental
Fábrica de estrelas
indiferentes a do céu
Cria fantoches alienados,
Sedentários a seu véu
e presos a seu cordel.

Faz o irreal
parecer possível
despertando sorriso...
ao infernal e efêmero
mundo televisível

Faz de nos “Brasileiros Pocotós”
em meio à informação.
Besteirol imperceptível
mas de muita aclamação.

Ato de milhões que se arrastam,
no trapo corporal
para encontrar seu colisseu,
seu circo nacional.

Então nos vemos no habitual
Seres informatizados e receptores
Que se rendem, rendem como súditos
A ninguém menos que seus televisores.

Aos sofás e poltronas
esquecem o que não é casual
Monstros frustrados encerram a transmissão
esquecendo que na vida
nada se resolve mudando canal
E sim por sua ação.

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Conhecimento

"A atração do conhecimento seria mínima, se não houvesse tanto pudor a vencer no caminho até ele." (Friedrich Nietzsche)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pauta

Precipitadamente nasci

não lembro se escolhi

se desejei, ou da onde terei vindo

só sei que aqui chegado fui seguindo

Antes me lembro do sorriso

Um ano era um quinteto

hoje um quinteto e um ano

jovem, porém ser obsoleto

Os sonhos da prima leitura

Não se realizaram a esta criatura

A nota não é flauta

o sonho não é mais o que falta

O que falta?

Qual é a pauta?

Se o sonho não é flauta...

O que falta?

Ainda acima do muro

vejo no sonho do passado

a possibilidade do futuro

no que será ainda conquistado

Por que esta lagrima agora

por que o aperto não vai embora

A física dor

e o seja como for...

Seja o que for...

é o que falta.

é a física dor...

o que falta?

Se os olhos estão fundo

a culpa é do mundo?

E será minha responsabilidade

se de fato qual é minha idade?

Idade culpa, onde, dor, flauta,

O que falta?

passado, ano, sorriso, precipuamente

Minha mente, mente...

Cansei,

por que busco, o que busquei?

E a qualidade, e a quantidade

Se agora perco o obtido

qual da minha vida é o sentido

o níquel verde

adoro o verde....

É meu, por que seja meu

Se aquilo que procuro esta no seu

Seu amor

AMOR...

Sim eu lembro eu escrevi,

oh, sim eu já li...

Agora sem delongas

um pouco de mim nessa longa...

Você que é tão indeciso

Incapaz capacitado,

Não conciso,

Infinitamente irritado

Conhecendo o mundo

Instantaneamente não concebera tal absurdo

uma vez sendo assim

saberá descrever melhor a mim...

Mim?

O que falta?

Se não é o som da flauta,

então qual é pauta?

Não vejo o por que

não sei o que

por que?

por que, o que?

Que poema fraco de rima,

fraco que quantidade,

de pouca qualidade,

como ser fraco que sou

sem mais o que dizer

sem fim, nesse mar eu vou...

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

Pátria

Poderia usar o vermelho,
para todos que derramaram sangue pelo Brasil.
Poderia usar o laranja,
para quem a pátria serviu.

Poderia usar o azul turquesa
pelos atos de um astuto.
Poderia usar rosa ou marrom,
por aqueles que já usam o lençol do luto.

Mas prefiro usar amarelo e azul anil,
que representam nossas belas riquezas.
E se junto ao verde e branco,
demonstro nossas naturais belezas.

Somos a pátria voluntária,
devemos ideais batalhar.
Ganhar independência,
vamos fortes lutar.

Não seria um filosofo,
se não falasse que o melhor povo é o brasileiro.
Somos mil raças em uma,
somos todos flores de um só canteiro

Se a guerra difícil é,
luto com proeza.
Lutarei até o fim,
e esquecerei a pobre tristeza.

Seja no mulato ou no cafuzo,
a garra tem igualdade.
Pois o povo não se exalta,
na luta da “liberdade”.

Seria inútil ter dito:
“Independência ou Morte”!?
Minha pátria é o Brasil,
Brasil nosso orgulho e sorte.

Se minha pátria,
é tão querida.
Guerreio por ela,
mesmo que perca a vida.

Mas não sei por que
representar a beleza.
E não mostrar os humilhados,
aqueles que não são da nobreza.

Pintores e poetas mostram um belo Brasil,
mas na verdade miséria aparece de encontro.
O certo é apagar a parte escura?
Ou o certo é ajudar aos outros?

E só para finalizar, apesar de tudo...
Brasil é uma terra de amor.
Sem nossa pátria,
Não teríamos esse riso, esse vigor.

Isso é Brasil,
uma terra nota mil!

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Versos Simplistas

Jovial musa
única por sua beleza
levado sou pelo seu olhar
inspirado com sutileza
afável pelo amar.

Bela como o amanhecer
recatada pelo pudor
encanto que me cativa
dádiva do amor
alma de diva.

Livres versos da razão
ou de sua contradição
poesia secreta
Escreve
simplista o poeta.

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

domingo, 10 de janeiro de 2010

Anoitecer

A lua veio encantada

uma noite estrelada

A resposta surgiu

Como aquela que me sorriu.

O amar chega imenso

Coerentemente intenso

Concreto e sonhador

Ah! O nosso amor.

Amor sentimento oscilante

como aquela estrela cintilante

Dessa noite estrelada

Saudade da minha amada.

Oh, amada desse poeta

que a saudade o peito aperta

Seja sempre sorridente

para a alegria desse ser carente.

Carente do amor

Carente do seu dispor

Porém, apaixonado

E por você conquistado.

Venha o amanhecer

Para novamente te ver

E no seu abraço apertado

sentir o quanto sou amado.

Portanto,

muito mais e um tanto

Será seu amor meu,

e serei sempre amado seu...

Autor: Vinicius Arnom Neves Diniz

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sócrates tornou famosa uma frase situada na entrada de um templo de Delfos, que dizia: "Conhece-te a ti mesmo.", eis aí um dos maiores desafios do ser humano.
Graças a sua capacidade de adaptação, sempre estão ocorrendo mudanças em algumas caracteristicas do ser humano, tornando o auto conhecimento uma tarefa diária.
Diante da sociedade somos obrigados muitas vezes a usar mascaras para sermos aceitos e o fazemos de uma maneira tão frequente que acabamos por nos habituarmos a elas e acreditarmos nas mesmas. Isso faz com que ocorra uma perda de parte de quem somos.
Cabe a nós lutarmos para preservar quem somos, ainda que tenhamos que mascarar algumas de nossas atitudes para nos adequarmos a sociedade.. O importante é que não o façamos para nós mesmos, pelo contrario devemos nos aceitar tal como somos e seguir em busca de sermos cada vez melhores.