Rosas e Pitangas

Quero ter a “inocência” de uma criança,
mas a “segurança” de um adulto.
Viajar num livro,
aos deuses fazer culto.

Deitar num campo de rosas,
e com os espinhos não me machucar.
Saborear pitangas,
na serenata do luar.

Ser alguém,
que sente o amor e reflete o bem.
Como uma rosa ter pele macia e delicada,
mas também ter inteligência aguçada.

Poetar tranquilamente,
Não viver dilemas.
Exercitar a mente.

Ser grande
Ser feliz mesmo no borralho.
Ser livre como um pássaro
um elfo, uma pitanga no galho.

Ardiloso como um falcão
O distante poder olhar.
Se levantar ao cair na solidão.

Purificado como luz, santificado como igreja.
Querer alegria, risadas e música de violão.
Apanhar rosas e pitangas,
tendo sempre cem anos de perdão.

Autor: Vinicius Arnom N. Diniz